quarta-feira, 27 de julho de 2011

Síndrome metabólica é fator de risco para infartos e derrames


No Bem Estar, cardiologista Roberto Kalil falou sobre o tema.
Ginecologista José Bento explicou a síndrome dos ovários policísticos.

Do G1, em São Paulo
O Bem Estar desta terça-feira (12) falou sobre dois distúrbios bastante comuns que transformam a luta contra a balança numa tarefa bem mais difícil. A síndrome metabólica aumenta o risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais – AVCs, também conhecidos como derrames. No caso das mulheres, há um problema hormonal muito comum chamado síndrome dos ovários policísticos, que pode levar à síndrome metabólica, além de problemas de fertilidade.
O programa trouxe o consultor Roberto Kalil, que é cardiologista, para explicar os riscos que a síndrome metabólica oferece ao sistema circulatório. O também consultor José Bento, ginecologista, veio para explicar o que é a síndrome dos ovários policísticos.
Arte síndrome metabólica e ovário policístico (Foto: arte / G1)
A síndrome dos ovários policísticos, como o próprio nome diz, consiste no acúmulo de cistos no ovário. Como é um distúrbio hormonal, leva aos problemas mostrados no infográfico acima. Além disso, tem como consequência a resistência das células à insulina, o que dificulta a entrada da glicose nas células.
O pâncreas então passa a produzir mais insulina e colocá-la na corrente sanguínea. Essa insulina chega ao cérebro e isso cria a necessidade de se consumir açúcar – ou pães e massas, que viram açúcar dentro do corpo.
Síndrome metabólica
Para detectar os sintomas da síndrome metabólica descritos acima, é importante fazer acompanhamento médico. A pressão e a circunferência abdominal podem ser medidos em qualquer exame de rotina, no consultório mesmo. Os índices de glicemia, triglicerídeos e colesterol são obtidos por meio de exame de sangue.
De toda forma, os fatores estão relacionados à obesidade. Quanto a isso, não há segredo: mudanças na alimentação e prática de exercícios físicos são o caminho para perder peso.
Em Marília (SP), o caso de um soldado da Polícia Militar que descobriu que tinha a síndrome mexeu com todo o batalhão. Os colegas perceberam a importância de manter a forma e decidiram, em conjunto, perder uma tonelada.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Guia ANS de planos de saúde ficará indisponível

Data de publicação: Sexta-feira, 22/07/2011
A partir de quinta-feira, 28 julho, o Guia ANS, sistema eletrônico usado pelos consumidores que desejam fazer a portabilidade de carências, estará adaptado às regras previstas na Resolução Normativa (RN) nº 252. 
Entre as mudanças previstas na RN 252 está a possibilidade de a portabilidade ter os seguintes fluxos:
Plano Coletivo por Adesão novo    -   Plano Individual novo
Plano Individual  novo    -   Plano Coletivo por Adesão novo
Plano Coletivo por Adesão novo    -   Plano Coletivo por Adesão novo
Para adaptar o Guia ANS às novas regras o sistema estará indisponível no dia 27 de julho.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Câmara Técnica sobre Indicadores do Programa de Qualificação Operadoras

Data de publicação: Quarta-feira, 13/07/2011

Com a finalidade de discutir os indicadores que compõem a primeira etapa da quarta fase do Programa de Qualificação da Saúde Suplementar - Componente Operadoras, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realiza, no dia 3 de agosto de 2011, reunião de Câmara Técnica com representantes da Câmara de Saúde Suplementar.

As instituições convidadas devem confirmar a participação no evento, que será realizado no Rio de Janeiro, até a próxima sexta-feira, dia 15 de julho, conforme instruções contidas no ofício enviado pela ANS.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Mortes por dengue caem 44% no 1º semestre de 2011 em relação a 2010


Segundo o Ministério da Saúde, foram registradas 310 mortes.
Rio de Janeiro foi o estado com mais casos graves e óbitos.

Sandro LimaDo G1, em Brasília
No primeiro semestre deste ano, os casos graves de dengue – com febre hemorrágica e complicações da doença - causaram a morte de 310 pessoas no Brasil, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (6) pelo Ministério da Saúde. O número é uma redução de 44% em relação ao mesmo período do ano passado, quando morreram 554 pessoas no país.
De janeiro ao início de julho de 2011 foram registrados 8.102 casos graves da doença - redução de 45% em relação aos 14.685 dos primeiros seis meses de 2010.
A maior parte dos casos confirmados e de mortes pela doença neste ano está concentrada nas regiões Sudeste e Nordeste. No primeiro foram registrados  4.719 casos e 142 mortes. No Nordeste ocorreram 1.767 casos e cem mortes.
A região Sul teve o menor número de casos: 301. As regiões Sul e Centro Oeste registraram 13 mortes cada. Na região Norte foram 769 casos e 40 óbitos.
Aumentos nos estados
Apesar da redução no total nacional, Rio de Janeiro e Ceará tiveram elevação no número de casos e de mortes. No Rio, os aumentos foram, respectivamente, de 58,9% e 157,6%. No Ceará, o número de casos graves aumentou 569% e o número de mortes 1.100%.
O Rio foi o estado com mais casos graves - 3.232 -, seguido pelo Espírito Santo, com 862 casos, e o Ceará, com 582 casos. O Rio também registrou o maior número de mortes (85) no primeiro semestre de 2011. No Ceará ocorreram 60 óbitos e em São Paulo 41 mortes no período.
O número de notificações da dengue foram 715.666 de janeiro ao início de julho deste ano, contra 874.793 no mesmo período do ano passado. Segundo o ministério, houve uma redução de 18% nas notificações.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, disse que a redução no número de casos e mortes ocorreu por causa do avanço “na atenção aos pacientes mais graves e com risco de morte”. Segundo ele, houve “uma série de iniciativas que tornaram o sistema sensível, o que permitiu orientar a assistência nos estados e municípios com informações em tempo adequado”.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, as ações de vigilância serão reforçadas não somente nos estados com aumento de casos e mortes, mas em todos os estados. “Não podemos baixar a guarda, mesmo nos estados que tiveram redução de mortes e casos”. De acordo com Padilha, o segundo semestre de 2011 será um período preparação e treinamento das equipes médicas para evitar aumento de casos em 2012.
Dengue sintomas (Foto: Arte/G1)

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Orientação aos beneficiários de planos de saúde

Data de publicação: Quarta-feira, 29/06/2011
Diante da possibilidade de paralisação no atendimento a beneficiários de planos de saúde e do descredenciamento de profissionais médicos da rede conveniada de operadoras, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) esclarece, mais uma vez, que:

– O acesso aos serviços contratados pelo beneficiário deve ser garantido por sua operadora de plano de saúde; 

– É vedada a cobrança de valores adicionais por consultas ou qualquer outra prestação de serviço que tenha cobertura obrigatória pelo plano contratado;

– Caso algum prestador de serviço de saúde anuncie a cobrança de valores adicionais para o beneficiário, a operadora deve ser comunicada e oferecer alternativa de atendimento sem qualquer ônus;

Ressaltamos ainda que:

– Os serviços de urgência/emergência (devidamente classificados por profissionais médicos) devem ser garantidos aos beneficiários, não havendo justificativa legal para a suspensão de atendimento nesses casos.

– Para os atendimentos eletivos, as operadoras devem providenciar um novo agendamento das consultas, exames, internações ou quaisquer outros procedimentos com solicitação médica prévia, de forma a garantir a assistência à saúde de seus beneficiários consumidores. A ANS  já publicou uma norma, que entra em vigor em setembro, determinando prazos máximos para atendimento do beneficiário por seu plano de saúde.
– Os sistemas e fluxos de autorizações das operadoras devem estar programados para as necessidades de reagendamento, bem como para os casos em que os médicos ou outros prestadores, por questões individuais/particulares, optem por não aderir à paralisação prevista.

Reiteramos que a ANS vem trabalhando continuamente na regulação das relações entre operadoras e prestadores de serviços de saúde, sempre no intuito de salvaguardar o equilíbrio do mercado e garantir o atendimento com qualidade aos consumidores de planos de saúde.

Os canais de atendimento da ANS estão à disposição dos beneficiários para denúncias, reclamações e esclarecimentos:

Disque ANS: 0800 701 9656
Fale com a ANS
Núcleos da ANS existentes em todas as regiões do país: veja a lista de endereços

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Dados de junho apontam aquecimento do setor

Data de publicação: Quinta-feira, 30/06/2011
Os dados do setor de saúde suplementar referentes ao primeiro trimestre de 2011 indicam a existência, em março, de 46,6 milhões de beneficiários em planos de assistência médica e 15,3 milhões em planos exclusivamente odontológicos. O crescimento de 2,01% no número de beneficiários de planos de assistência médica é o maior já verificado em um primeiro trimestre.
O aquecimento do mercado é confirmado ainda pelo número de registros de operadoras no período. Pela primeira vez em dez anos, o número de novos registros de operadoras (16 novas operadoras no trimestre) foi maior que o número de cancelamentos (seis operadoras canceladas). Ressalte-se que, no primeiro trimestre de 2010, foram registradas apenas quatro operadoras enquanto 41 foram canceladas.
Por sua vez, os dados de receita e despesa assistencial das operadoras indicam que as operadoras médico-hospitalares tiveram uma receita de R$ 72,7 bilhões, em 2010, 13,2% a mais que no ano anterior. A sinistralidade (razão entre a despesa assistencial e receita de contraprestações) teve ligeira redução, passando de 83,0% para 81,1%. Quanto às operadoras exclusivamente odontológicas, a receita de R$ 1,7 bilhão é 23,5% superior à de 2009. A sinistralidade destas operadoras apresentou comportamento semelhante, passando de 48,5% para 45,9%.
Esses e outros dados do setor podem ser conferidos na edição de junho do Caderno de Informação da Saúde Suplementar.
Confira a edição de junho/2011 do Caderno de Informação da Saúde Suplementar